Na real, na real? Escrevo isso para alguém que nem vai ler. Por que não pode, não sabe que esse espaço existe; e se soubesse, nas atuais circunstâncias, talvez não fosse ler. Talvez não fosse ler por que iria esquecer que um dia as coisas foram legais. Que conseguia compreender o quanto me fazia bem ter, sempre, aquela presença (por mais controverso que possa parecer o uso dessa palavra, nessa situação). Talvez não fosse ler por simples capricho, um orgulhozinho ferido; e é incrível como esse orgulho passa por cima de nobres "convenções psico-bio-socio-ideológicas" como amizade, carinho, lealdade e respeito. Provavelmente não iria ler por que estaria mais ocupado pensando em engenhosas formas de ignorar qualquer coisa que viesse de mim; e sem saber, iria alcançar esse objetivo. Brilhantemente... Idiota.
Então não iria saber porque eu escrevo. E não saberia que poderia alimentar aquele ego magoado; ainda que apenas soubesse que escrevi pensando em... (Tantas coisas). Só o fato de saber que "I'm spending my time..." a essa hora da noite (madrugada?) poderia causar um efeitozinho bem interessante. Mas, não saberia nem que escrevo e nem o que escrevo. Muito menos porquê! (Aff... Que idiota... Pensei num lead, agora... E isso me fez lembrar que preciso terminar uns textos da Jacqueline... Tá... Termino depois).
Mas... Escrevo para dizer que poucas pessoas souberam como usar tão bem as palavras comigo. Aliás, ninguém nunca soube. Nem eu sei! Escrevo para dizer que aquele livro realmente não é bom, você estava certo. Escrevo para dizer que sinto falta de contar que meus dias têm sido melhores do que eu havia imaginado, mas piores do que eu poderia ter feito com que fossem. Escrevo para dizer que tem chovido menos, mas as árvores ainda mantém o verde vivo dos dias em que a água castigou a cidade. Escrevo para contar que continuo com vontade de te levar a alguns lugares e de te apresentar a algumas pessoas, apesar de saber que você ficaria envergonhado. Escrevo para dizer que penso em você, principalmente quando escuto aquela musiquinha que achei que sempre faria parte das minhas lembranças ruins dentro de ônibus lotados, mas que eu descobri que você gosta, então passei a ouvir todos os dias. Escrevo, ainda, para dizer que essa falta vem diminuindo depois de tudo que você disse na última vez em que conversamos... E para te agradecer por ter dito tudo aquilo. Me magoou de um jeito todo especial: profunda e definitivamente. E se não fosse isso, talvez fosse ser bem difícil deixar explícitas algumas palavras que eu só havia conseguido deixar subentendidas mas que você nunca havia entendido...
Não me desculpe, adeus.
Então não iria saber porque eu escrevo. E não saberia que poderia alimentar aquele ego magoado; ainda que apenas soubesse que escrevi pensando em... (Tantas coisas). Só o fato de saber que "I'm spending my time..." a essa hora da noite (madrugada?) poderia causar um efeitozinho bem interessante. Mas, não saberia nem que escrevo e nem o que escrevo. Muito menos porquê! (Aff... Que idiota... Pensei num lead, agora... E isso me fez lembrar que preciso terminar uns textos da Jacqueline... Tá... Termino depois).
Mas... Escrevo para dizer que poucas pessoas souberam como usar tão bem as palavras comigo. Aliás, ninguém nunca soube. Nem eu sei! Escrevo para dizer que aquele livro realmente não é bom, você estava certo. Escrevo para dizer que sinto falta de contar que meus dias têm sido melhores do que eu havia imaginado, mas piores do que eu poderia ter feito com que fossem. Escrevo para dizer que tem chovido menos, mas as árvores ainda mantém o verde vivo dos dias em que a água castigou a cidade. Escrevo para contar que continuo com vontade de te levar a alguns lugares e de te apresentar a algumas pessoas, apesar de saber que você ficaria envergonhado. Escrevo para dizer que penso em você, principalmente quando escuto aquela musiquinha que achei que sempre faria parte das minhas lembranças ruins dentro de ônibus lotados, mas que eu descobri que você gosta, então passei a ouvir todos os dias. Escrevo, ainda, para dizer que essa falta vem diminuindo depois de tudo que você disse na última vez em que conversamos... E para te agradecer por ter dito tudo aquilo. Me magoou de um jeito todo especial: profunda e definitivamente. E se não fosse isso, talvez fosse ser bem difícil deixar explícitas algumas palavras que eu só havia conseguido deixar subentendidas mas que você nunca havia entendido...
Não me desculpe, adeus.